domingo, 6 de dezembro de 2009

QUANDO O OLHAR ANTECIPA O PENSAMENTO



Nasceu na pacata cidade de Silves, antiga capital do Algarve. Homem ímpar e artista multidisciplinar, construiu uma actividade curricular que excede o normal. É escritor de ficção, artista plástico, crítico de arte e Docente. Neste último campo, desenvolveu teorias sobre arte, fazendo-o através duma perspectiva distinta e dialéctica modernista que muito o caracteriza. O seu conceito de arte, foi tão inovador quanto necessário para a formação dos artistas que sempre pretenderam representar uma outra percepção do visível. Como ele próprio diz: - «o mundo é, em si, muito diferente daquele que percepcionamos». E envolve também aquela condenação ao impossível de que falava Picasso.
Formado pela antiga Escola de Belas-Artes de Lisboa, Rocha de Sousa foi professor durante o período conturbado do pós-25 de Abril, desempenhando um papel activo na reforma dos Estudos Superiores de Arte. A sua peculiar acção pedagógica e visionarismo foram factores preponderantes para a consolidação duma reforma que visava instaurar a Faculdade de Belas Artes na Universidade de Lisboa. Nessa deriva, ia expondo a sua obra plástica com frequência, individual e colectivamente, nas mais prestigiadas galerias do país. Bertrand, Galeria de Arte Moderna (SNBA), 111, Quadrante e Diário de Notícias são alguns exemplos. Rocha de Sousa já expõe desde 1965.
A sua obra encontra-se representada no acervo da Fundação Calouste Gulbenkian, Museu de Arte Contemporânea, Museu de Angola, Museu Nacional da Farmácia e colecções particulares portuguesas e estrangeiras. Paralelamente e no campo literário, escreveu ficção e teatro: «Amnésia», «Os Passos Encobertos», «Angola 61 - uma crónica de guerra», «A Casa Revisitada»», «A Culpa de Deus», «Belas-Artes e Segredos Conventuais» e «A Casa».
«Coincidências Voluntárias», obra sobre arte e vida contemporânea em Portugal, ,«A Estrela de Jonas», teatro com base numa novela de Camus, são obras no prelo ou em estudo por parte de editores. O seu mais recente livro, «Obra de Ninguém», aguarda data de lançamento para breve.
Rocha de Sousa, fez também pesquisa técnica no âmbito artístico, abordando e desenvolvendo teorias sobre arte publicadas na UA: «Didáctica da Educação Visual» e «Ver e tornar visível». Além de textos técnicos na revista «Sinal», para o Mestrado de Tecnologia da Comunicação Visual, incluindo o reaproveitamento da obra «Desenho»/área de artes plásticas. Editou igualmente livros de estudo e análise sobre artistas nacionais conceituados: Gil Teixeira Lopes, Helder Batista, Eduardo Nery, Dourdil e Pedro Chorão. Actualmente, faz crítica de arte no JL, com idêntico interesse pela escrita de ficção.
A Sétima Arte, foi talvez a sua paixão menos correspondida. Tendo realizado a título experimental, algumas peças ou filmes de ensaio muito interessantes, onde a condição humana era o principal tema abordado. Não obstante, Rocha de Sousa produziu, no domínio da pesquisa, objectos cinematográficos inovadores naquele âmbito, e séries televisivas de cultura em adequação ao plano pedagógico, como invenção de novos modelos expressivos. Dos produtos televisivos, citam-se casos como; «A Arte e as Coisas», «A Mão, «O Homem em Desenvolvimento», entre outros.
Neste sentido, é consequente, pela sua magnitude, dar a conhecer o homem e o artista a um mundo convenientemente míope, ingrato e mutilador. Falar sobre uma personalidade assim, com uma vida assim, onde os espaços vazios não conhecem lugar, é o deleite de qualquer biógrafo. Pessoalmente, pelo sentimento de amizade e admiração que nutro pelo artista, é um enorme privilégio poder homenagea-lo em vida. Contudo, e por muito que se diga, é impossível fazê-lo com a fidelidade que Rocha de Sousa merece. Nessa impossibilidade, deixo-vos com as suas próprias palavras. Palavras de carácter introspectivo que testemunham a grandeza de uma alma. 

Miguel Baganha 
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- O texto que se segue, funcionou como prefácio num catálogo da exposição do artista na Galeria Municipal de Arte em Almada, na qual foram abordados diversos aspectos da obra multidisciplinar do autor:

  «Ninguém me olhou de fora, a uma distância crítica, para que este livro viesse revelar o autor que porventura sou e a natureza da obra que produzi. O autor, ele-mesmo, tornou-se por isso também autor do presente texto: a viagem possível, assim, não beneficia das erudições específicas nestes casos, não decorre do afastamento afectivo por cada análise ou cada conclusão, não envolve sequer um verdadeiro olhar ao espelho, com todas as eventuais devastações dessa aventura sempre complexa. 
Alguém, por seu lado, na estrita condição de autor-autor, tentou falar-me de uma finalidade que eu já conhecia: ser vários é, normalmente, ser menos do que se poderia ser um único espaço de expressão. Esse artista pintor sustenta que só poderá realizar-se numa espécie de culminância da convicção e do fazer: procura o acto pleno, a obra perfeita. Isto espanta-me e inebria-me um pouco, mas não tenho com a obra, inevitavelmente, essa relação mística. Pelo contrário, vivi sempre o efeito de urgência perante o alarme em redor. Suspenso da memória e da revolta contra os desastres principais, a minha passagem pela oficina é um acto quase cego, de uma visão por dentro, recorta-se sobretudo como entrega desesperadamente afectiva ao novo espaço deserto que me espera de cada vez. Todos os quadros, bem vistas as coisas, são projectos falhados, são recomeços, sentimentos, dilacerações - ou a história por vezes longa de uma paixão que não parece destinada à permanência e termina quase de súbito, deixando na alma um mar de destroços afinal sem arrumação plausível. O quadro é isso, é esse encontro esplendoroso, é esse peso de restos a que muitos de nós recorrem depois, na casa destruída de todas as infâncias, para o recomeço de outros sonhos semelhantes, entre o espólio antigo, insubstituível e as alucinações contemporâneas. Mas, ao introduzir aqui um bloco antecedente de palavras, o meu intuito não é justificar precaridades, tornar desde logo inteligível o porquê de ter feito pintura e crítica de arte, ensaio e ficção literária, cinema e televisão, além de prosseguir um trabalho regular no ensino artístico. Alguém chamou a este conjunto de percursos «coincidências voluntárias», acreditando no interesse da sua análise e do seu confronto e naturalmente pela curiosidade de um autor se fazer coincidir (de forma voluntária) em vários. Não vou imitar o esforço dessa leitura em auto-retrato mas darei notícia breve da existência dos autores nos capítulos seguintes. Quero assinalar desde já, na linha da minha própria pesquisa sobre os modos de ver e de representar, sobre a memória e a ficção, o critério expositivo aqui utilizado: porque, através dele, não se pode isolar um preceito exclusivo de análise, nenhum auto-retrato de semelhança inapelável, nem tão pouco a explicação dos passos do destino antecipado pela história fragmentária de certos contextos. Mas é óbvio que, ao procurar aprender o essencial do meu «projecto poético», tive de reconhecer quanto me defrontei com a urgência do testemunho, preferindo uma arte cuja proposição interventiva configurasse de algum modo aquele pressuposto. Tratou-se sempre de uma opção difícil mas inevitável, cheia de retornos à raíz da pintura e do problema, envolvendo assiduamente o desconforto da contingência minimizadora e ainda o paradoxo da forma tender a integrar-se num suporte sociológico que entretanto denunciava pela suspeita apocalíptica. A construção da fala ou da mensagem, para quem já não espera a crença, é também, por outro lado, um problema áspero. Fui assim, de meio em meio, assumindo a necessidade de conjugar uma sensível variedade de planos de registo - memórias do real, gente viva, personagens da ficção literária, coisas pressentidas, tempos diferentes, o longe e o perto, as dilacerações próximas, os desastres quotidianos, os esquecimentos e os banimentos, as ideias cumpridas, as ideias abandonadas, um roteiro imenso de longos planos cuja síntese acabou por ser verbalizada e publicada no livro charneira OS PASSOS ENCOBERTOS. Em mim desmantelaram-se de súbito complicados castelos de cartas, cavaleiros de papel no alto da colina, e por fora, em redor, no espaço cultural português, aconteceu o irrevogável alastramento de novas mitologias. Cristina, que é personagem de OS PASSOS ENCOBERTOS, sugere-se como realidade concreta, explicando inspirações e derrocadas, para se tornar, enfim, Ana ou Dasy. Essas outras nomeações vêm referir, por um lado, a inevitável perda do sonho, destacando-se, por outro lado, como metamorfose dolorosa do ser amado (e da obra) no espaço que sempre foi suporte ou fronteira de um destino sísifiano - memória de Kafka, ideia convocada da resistência humana de Béranger, Jonas também, ainda pintor diante da tela vazia, já incapaz de distinguir, no brilho da sua estrela em declínio, a solidariedade da solidão.
Parece-me então eticamente indispensável esclarecer, perante aqueles que supõem vir a encontrar neste pequeno livro a análise e as razões todas de uma obra, que não é disso que se trata - mas antes, e de novo, de um trajecto plural, em parte ficcionista, divisão ainda de mim pelos objectos vividos ou por várias dimensões do imaginário. São viagens por concluir e personagens já nomeadas, gente real e figuras do sonho, um universo de sucessivos entrosamentos significantes, como na vida, onde tentei significar as linhas de força ou de sensibilidade que me serviam de rota para destinos diversos. Sou pintor, não nego, mas não descrevi quadros nem argumentei datas. Sou professor de arte mas não tracei nenhuma teoria pedagógica nem fiz a história das reformas para as quais dei contribuições efectivas e que o país, pela mão indecisa dos seus dirigentes, tem ignorado. Escrevi vários livros - poucos, em todo o caso - mas apenas cito um deles como referência indispensável ao sentido de certas ideias, motivos, convicções, esperanças e desencantos. Num tempo de especialidades e de especialistas, não me parece muito cativante o trabalho de quem se delibera plural. Há os que praticam uma pintura sem referentes, ou alheia ao sangue da memória, e não imaginam possível, no mesmo suporte, o aparecimento da notícia, do testemunho, um sulco de empenho pelos factos da incandescência contemporânea. Eu penso que sim, que esse tipo de coexistência tem cada vez mais sentido no mundo actual. Desconheço-me contra a corrente, apesar das diferenças e das divisões: pretendo sobretudo encarar as hipóteses formais capazes de sustentarem aquele empenho, mesmo que tenha de aceitar vários riscos e ser vários no território da minha própria identidade. Poderei então falar, sem reserva, de retratos antigos e de combates recentes - através da palavra ou da mobilidade cinematográfica. Respeitei assim, sem dúvida e até ao limite do possível, o quadro das vocações específicas da pintura mas considerando-a ainda como palco privilegiado da representação. Esta atitude, que tenho mantido desde os anos sessenta, permite-me tomar a linguagem plástica em termos profanos, isto é: libertando-a de convenções espúrias, das formas mudas, da fixidez dos achados. Aceitando as marcas do grito, ou da revolta, ou dos temas que atravessam quotidianamente o meu olhar, terei de colocar entre parênteses o princípio do dogma, o império dos estilos e das tendências afinal fechadas e transitórias, privilegiando, um pouco como no cinema e na literatura, a emergência de certas personagens ou memórias, o destino das Cristinas e das Helenas, as cidades da infância nos passos meio encobertos de várias ficções. Haverá assim, não a grande obra de sinal místico e projecção histórica inabalável, mas sulcos de um viver que nunca soube exprimir-se senão pelo campo aberto das «coincidências voluntárias», um autor desdobrando-se em autores, sem heterónimos nem pseudónimos, a deixar o outro e os outros florescer em si mesmo 
Rocha de Sousa 1987 
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 "FERIDA IRREPARÁVEL"   
 (acrílico sobre tela, Rocha de Sousa)
















«Ver e representar podem passar por vários canais de análise e especulação mas a sua passagem para o fazer, vem constituir-se na grande plataforma dos modos de pensar o mundo. Em liberdade, naturalmente.»

Rocha de Sousa

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

BIBLIOGRAFIA E OUTROS DADOS BIOGRÁFICOS

ROCHA DE SOUSA



















  1 Há a fronteira e a ausência dela; por isso me divido. Mas o grito que me sobra não se dilui no vazio, em pleno suicídio: reconstrói, palavra a palavra, a própria infinitude das coisas após as coisas, é assim um modo de recuperar a vida, a vida porque sim, como os astros na abóbada negra infinitamente porque sim. A vida, feita portanto do apelo irracional, mas também de memória, de ficção, de sucessivos revestimentos - nomeações do próprio enigma, suportes linguísticos para os rostos (ou fantasmas) que percorrem, a meu lado, a cidade sem deus.

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  2 Quem não tenta esquecer as ruínas, o sangue e a morte? O exorcismo do esquecimento poderá conter-se na representação de tudo isso? Os homens enganam-se com a luz interna que lhes permite ver o mundo e substituir nele, com paraísos de devaneio, imagens velhas ou proximidades degradadas. Quando recorrem ao sortilégio da noite, por diversas razões do mesmo apelo, é da noite electrificada e ruidosa que falam, convictos, cosmopolitas, entregues. Já não referem, com efeito, a noite dos que morreram em nosso nome, sem bares, sem luz, percorrida no pavor das feridas. Nem recordam sequer das madrugadas húmidas, os ruídos baços, os mortos chegando. A bonomia mundana, após cada «vernissage» do sucesso e do inconformismo escandalosamente conformado, não conhece culpas nem a urgência da denúncia - elege-se na plena encenação dos novos mitos. Pintar, por exemplo, é agora fingir a raiva pela banalidade enfática dos meios, numa fealdade sem destino, antecipadamente paga em moeda forte: o sangue tornou-se dourado e as superfícies negras e rugosas, que nada devem ao nosso engano ou ao nosso abismo, convocam apenas o ritual sumptuoso de uma missa sem língua. Para muito dos nossos contemporâneos, optar é esquecer.

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  3 Colocando entre parênteses os críticos do retrato emblemático e outros perturbadoramente iguais que foram surgindo nos anos oitenta, sinto-me de novo tentado a questionar o destino implícito nas solidões ou nas solidariedades da pintura, o como e o porquê dos esplendorosos instantes de revolta - na própria contensão de um quadro como «Guernica», na terrível ressonância que Edvard Munch imprimiu àquele seu grito isolado na ponte. Claude Roy ensinou-nos a olhar para Picasso como um pintor do espírito, da violência e da doçura do sentir. Foi através dele, no «Amor da Pintura», que me envolvi dramaticamente nessa evidência de que um quadro é um ser vivo, um ser que sentimos e que, acima de tudo respira. E se Picasso tinha necessidade de simular a pobreza para entender por dentro a sua própria condição humana - ou seja, o modo de alcançar a alma da sua arte e da sua voz - então Jonas, vítima de várias brasileiras em retratos possessivos, tinha razão quando se dilacerava no vértice agudo das duas verdades de que era feito, como Picasso ou Van Gogh, ou Modigliani, ou quase todos os primeiros heróis da interpretação contemporânea da diferença, na semelhança do humano e na urgência de uma voz original cada vez mais destituída de sentido pela febre mundaníssima dos falsos ídolos, da avalanche do consumo tarde ou cedo à porta da oficina.

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  4 Para um pintor como eu, cuja experiência passada é um lastro decisivo ou mesmo pesado, absorvente, dilacerante, o problema do discurso e da sua natureza envolve as questões principais todas - e não apenas essa ideia tão grata a certas escolas contemporâneas de que a pintura é, antes do mais, «uma superfície coberta de cores dispostas segundo determinada ordem». Ainda hoje penso que, se Maurice Denis enunciou um princípio elementar, urgente para quem começa a escrever por dentro das formas, essa verdade não pode tornar-se totalitária, início e fim de todo o projecto pictórico. A base não é a cúpula. 

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  5 O que vemos é contingente, sem dúvida. Mas a incerteza inscrita no mundo pode ser, ela mesma, um dado com que se trabalha. Haverá porventura os que preferem reduzir a aparência ao dogma da perspectiva central, como quem espreita a paisagem pelo buraco de uma fechadura. Parece hoje irrelevante que a perspectiva central seja convocada, à maneira de verdade, para o espaço plástico. Mas não é menos absurdo que a procuremos exorcizar sem apelo, sobretudo em termos poéticos, só porque parece tão incerta e tão redutora quanto os sistemas que a precederam. De resto, deixando de parte muitas das reduções actuais, conformadas ao plano ou à pura desertificação dele, é tão legítimo trazer para a pintura vários sistemas de representação como é indispensável recorrer às projecções ortogonais para exprimir com verdade as plantas e os alçados de um projecto de arquitectura.

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  6 Entre o contraste agressivo das significações e a plácida horizontalidade da planície, há a constante mutação dos elementos, ainda que imperceptível por vezes, e isso dura minutos ou milhares de anos. É a dinâmica própria das coisas. É também, em certa medida, a raiz da nossa mobilidade visual perante tudo o que parece imediato na superfície das aparências e todo o enorme sedimento que prepara o impulso criador: desde a qualidade da percepção ao espaço da concepção, entre milhares de passagens sobre os territórios da paz e do alarme.

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DADOS BIOGRÁFICOS 
João Manuel Rocha de Sousa (Silves, 29 de Agosto, 1938 - Lisboa, 3 de Outubro, 2021)


















Dados Gerais e formação: 

  Diplomado em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, onde ingressou como assistente, em 1964. Professor Agregado, desde 1970, pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, onde desenvolveu actividade docente, de investigação e de coordenação científica, nomeadamente enquanto presidente do Conselho Científico. Professor Auxiliar Convidado no Núcleo de Tecnologia de Ensino à Distância e também na Universidade Aberta. Membro da Secção Portuguesa da Associação Internacional dos Críticos de Arte, onde desempenhou funções de secretário. Foi membro dos corpos de gestão (Direcção e Conselho Técnico) da Sociedade Nacional de Belas Artes. Participou em júris de provas para a obtenção do título de Professor Agregado e fez parte de outros júris nacionais de artes plásticas e de comissões para programação do ensino secundário e para estudo da integração das Escolas Superiores de Belas Artes na Universidade. Membro fundador da Associação para Defesa do Património Histórico e Artístico de Silves. Actividade pedagógica em pintura no ARCO e bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian para estudos introdutórios à didáctica das artes plásticas. Actividade pedagógica, através de textos publicados e lições videogravadas no âmbito do Ano Propedêutico. Actividade Geral: Participou, desde 1964 nas principais exposições colectivas efectuadas no país e em representações portuguesas no estrangeiro, além de ter realizado diversas exposições individuais ou de grupo em galerias portuguesas. 

Principais exposições colectivas em que participou, no País e no estrangeiro: 
  1958 Exposição Histórica e Bibliográfica de Silves, 1963 Exposição 10x3 (pintura e desenho), Luanda Exposição Geral de Artes Plásticas, Luanda 1964/1965 Salões de Arte Moderna, Documental e de Outono, Junta do Turismo, Estoril 1965/1966 Exposições de Grupo I e II, com Gil Teixeira Lopes, Hilário e Hélder Batista - Sociedade Nacional em Lisboa 1965 II Salão de Desenho e Gravura, SNBA, Lisboa 1966 Jovens Pintores, Jovens Poetas, Grupo, Lisboa Salão de Maio, SNBA, Lisboa III Salão de Desenho e Gravura, SNBA, Lisboa Inauguração de Novas Salas, Museu de Ovar Salão Nacional de Arte Moderna, SNI, Lisboa/Évora 1967 I Salão de Arte Moderna do Funchal I Salão de Arte Moderna (Artes Plásticas), Moura Inauguração da Galeria Permanente da SNBA, Lisboa II Salão Nacional de Arte Moderna, Lisboa Salão «General Motors», SNBA, Lisboa 1969 11 Pintores, Museu de Arte Moderna do rio de Janeiro Colectiva na Faculdade de Ciências, Lisboa Exposição de Grupo com Nuno Siqueira, João Vieira e Menez - Galeria Judite Dacruz, Lisboa Exposição de Grupo com os mesmos autores, Lisboa 1970 Colectiva na Galeria Alvarez, Porto Colectiva na Escola Superior de Belas Artes, Porto IV Salão de Arte Moderna de Luanda (prémio) Novos Sintomas na Pintura Portuguesa, colectiva na Galeria Judite Dacruz, Lisboa, Exposição Mobil, SNBA, Lisboa, Exposição de Desenho JUAN MIRÓ, Barcelona, Exposição ABSTRACTOS E NEOFIGURATIVOS, Barcelona 1971 V Salão de Arte Moderna de Luanda Colectiva de Desenho, Galeria de Arte Moderna, SNBA 1972 Exposição da Crítica (A.I.C.A.), SNBA, Lisboa 1973 Exposição 73, SNBA, Lisboa Exposição da Crítica (A.I.C.A.), SNBA, Lisboa 1975 Exposição «FIGURAÇÃO HOJE», SNBA, Lisboa Exposição Colectiva sobre Colagem, SNBA, Lisboa GRAVURA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA 70/75, Paris - França ARTE PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA, Brasília e S. Paulo - Brasil 20 Anos de Gravura, Gulbenkian, Lisboa Arte Moderna Portuguesa, SNBA, Lisboa ARTE PORTUGUESA, Lunds - Suécia Gravura Portuguesa Contemporânea, (C.G.P.), Lisboa ARTE PORTUGUESA, República Democrática Alemã Salão «Pena de Morte e Tortura», SNBA, Lisboa Arte Portuguesa Contemporânea, Caracas 1977 «Papel como Suporte na Expressão Plástica», SNBA Salão «Mitologias Locais», SNBA, Lisboa Cultura Portuguesa em Madrid, Madrid - Espanha 1978 Salão de Arte Moderna, SNBA, Lisboa GRAVURA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA, Brasil 1979 Salão «Arte Portuguesa Hoje», SNBA, Lisboa Salão de Artes Plásticas de Coruche, Coruche Salão «Desenhar e Gravar», SNBA, Lisboa Exposição Colectiva, Galeria 1º andar da SNBA Artes Plásticas e Banda Desenhada, (S.E.C.), Galeria Nacional de Arte Moderna, Belém, Lisboa 1980 «CONVENÇÕES DO DIZER», exposição de grupo com Carlos Carreiro, Gil Teixeira Lopes, Hélder Batista, José Cândido, Jorge Pinheiro, Lima Carvalho, Matilde Marçal, Natividade Correia, Pedro Rocha, Querubim Lapa, Rogério Ribeiro e Virgílio Domingues - SNBA, Lisboa, Exposição «FIGURAÇÕES INTERVENÇÕES» (autores portugueses e estrangeiros, organização de Egídio Àlvaro) SNBA, Lisboa 1981 Exposição de Homenagem a Picasso, SNBA, Lisboa 1982 Exposição «O Papel como Suporte na Expressão Plástica», SNBA, Lisboa Exposição de Arte Moderna, SNBA, Lisboa 1983 Tendências da Arte Actual Portuguesa: exposição da SNBA, Lisboa Exposição de grupo: abertura da Galeria Olaias, Lisboa Exposição «Pequeno Formato». SNBA, Lisboa 1984 Bienal de Vila Nova de Cerveira (artistas convidados) Exposição de grupo de (desenho e colagem): novo ciclo da Galeria da Junta de Turismo da Costa do Sol, Estoril Exposição de Pintura e Gravura (grupo): átrium da Casa da Imprensa, Lisboa Exposição de Arte Moderna (colectiva), SNBA, Lisboa 10 ANOS DEPOIS DE ABRIL (colectiva), SNBA, Lisboa Exposição comemorativa do 3º Centenário da morte de Josefa d'Óbidos (colectiva de pintura, escultura, desenho, gravura, objectos e instalações): Escola Superior de Belas Artes/Departamento de Artes Plásticas e Design (repetição na Câmara Municipal das Caldas da Rainha) Exposição colectiva integrada num conjunto de actividades culturais da Escola Secundária de Queluz 1985 Exposição ARTE PORTUGUESA DOS ANOS 80: SNBA, Lisboa III Exposição da AICA: participação com uma série de diapositivos - projecção contínua - intitulada A HISTÓRIA MAL CONTADA OU AINDA D. SEBASTIÃO, SNBA, Lisboa Exposição colectiva de inauguração de «A Galeria», Cascais Exposição da Colecção Gulbenkian de Arte - CENTRO DE ARTE MODERNA, Lisboa Exposições de Grupo em Évora e Cascais 1986 Exposição de Grupo (com Lima de Carvalho, Matilde Marçal, Gil Teixeira Lopes, Hélder Batista, Rogério Ribeiro, Nelson Dias, Marília Viegas e José Cândido) na Galeria Príncipe Real Exposição de Grupo no «convívio» do Rest. GOODIE's, Lisboa III EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS DA FUNDAÇÃO GULBENKIAN 1987 Exposição «6 PROFESSORES DA ESBAL», Galeria Nova, de Torres Vedras, dirigida por António Ceia - Autores: Rocha de Sousa, Lima de Carvalho, Rogério Ribeiro, Isabel Sabino, Maria João Gamito e Nelson Dias 1988 Participação em exposições colectivas em Coimbra e Torres Novas Exposição colectiva em Vila Franca de Xira 1990 Exposição de Homenagem a Luís Dourdil, Estoril
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Exposições Individuais: 
  1967 PINTURA | Galeria do «Diário de Notícias» Antropomorfismo e abstraccionismo numa fusão expressiva (por vezes fortemente acentuada) e em que a tonalidade lírica se afirma de maneira global. Memória do expressionismo no âmbito de uma nova figuração. Objectos: pintura a óleo sobre tela. Títulos: «Modificações» (I, II, III), «Lírica Da Metamorfose», «Intimidades» (I, II,III), «Mutilações».
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 1968 DESENHO | Luanda: Museu de Angola Antropomorfismo e abstraccionismo numa fusão expressiva (por vezes fortemente acentuada) e em que a tonalidade lírica se afirma de maneira global. Memória do expressionismo no âmbito de uma nova figuração. Objectos: técnica mista (gráfica) sobre papel. Título genérico: «Ilustrações Para Uma Metamorfose Do Espaço Aparente». Apresentação: Aníbal Fernandes 
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 1969 DESENHO | Galeria Quadrante, Lisboa Série de Desenhos em que foi procurado o confronto expressivo de várias técnicas de representação e um particular desdobramento do espaço, por cortes evidenciados e frontalizados. Objectos: técnica mista (gráfica) sobre papel. Tema genérico: espaço figurativo. Apresentação: Francisco Bronze 
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 1969 COLAGEM | Galeria de Arte Moderna, SNBA, Lisboa Série de colagens desenvolvendo a noção de corte, de negativo e positivo, de rotação, de repetição, de alternância, contraste ou contraponto, a partir das técnicas gráficas dos desenhos expostos na Galeria Quadrante. Objectos: papéis em colagem e tratamento gráfico sobre madeira. Tema genérico: forma/espaço/colagem Apresentação: Dr. Manuel Rio Carvalho 
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 1971 PINTURA | Galeria Judite da Cruz, Lisboa Desenvolvimento em pintura das técnicas e do universo presentes nas exposições das Galerias Arte Moderna e Quadrante. As modificações do real através de uma apropriação por fases, por corte, por rotação, por nivelamento e acentuação. Estudo prático da mobilidade visual aplicado fisicamente à desmontagem das coisas. Objectos: acrílica e tinta «spray» sobre tela. Sem título genérico. Texto do autor.
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 1972 «AS PERSONAGENS ILUSTRADAS» (pintura) | Galeria Judite da Cruz, Lisboa Série de pinturas, numa ordem temática em torno de «personagens» da realidade social, mitologia do quotidiano citadino, arquétipos reinventados na denúncia do consumismo, das alienações, das grandes ausências. Objectos: (1x1 m): acrílica sobre tela. Títulos: «O Emigrante», «O Banqueiro», «A Velha», «O Soldado», «O Playboy», «O Manequim», «O Automobilista». Sem texto. Indicação de que os trabalhos partiam de documentos fotográficos da actualidade. 
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 1973 PINTURA | Galeria Judite da Cruz, Lisboa Abordagem, por associação de técnicas mistas e com um pendor gráfico similar do «poster», de aspectos da mitologia do quotidiano lisboeta e/ou da actualidade. «O expressionismo refreado não conduz a uma figuração de segundo grau de carácter satírico. Como já sugeri, toda a distanciação psíquica é em Rocha de Sousa acompanhada de um sentido de globalidade, a cuja transparência aspira e onde, entre a rejeição e a recuperação, se estabelece uma dialéctica que se apodera de todos os elementos. Pela sua violência implícita, o expressionismo do pintor vai surpreender interiormente as imagens feitas e correntes, tomando em relação a elas uma posição crítica» (in catálogo, ensaio de Rui Mário Gonçalves). Objectos: acrílica, têmpera, lápis e tinta da China sobre «cartão-madeira». Títulos: «Estrada Nacional nº 4», «Estrada Nacional nº3», «Tráfego», «Manifesto» «Futebol», «Crónica Feminina», «Anónimo», «Histórias da Guerra», «Largada», «Manequim», «Seara», «Hot-Pants», «Rali», «História Trágico-Marítima».
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 1982 1. «QUESTÃO DE LINGUAGEM E PROJECTO: APOCALIPSE (NOW) OU A RECONSTRUÇÃO DA TORRE DE BABEL» 2. «UM OLHAR PELOS RESTOS DA VIAGEM OUTRORA» Galeria de Arte Moderna da SNBA O primeiro trabalho, concebido e executado em colaboração com a pintora Maria João Gamito, foi apresentado e aceite na Bienal de Desenho LIS/81. PINTURA, DESENHO, COLAGEM | Galeria S. Francisco, Lisboa Em paralelo com as pesquisas integradas na anterior exposição, as obras constantes desta mostra (para além de cinco pinturas a acrílica sobre tela) formavam uma longa sequência tratada pela imagem e pela palavra, com uso sobretudo da técnica da colagem (papéis, fotocópias, fotografias) e vários tipos de representação. Aqui se coordenaram prolongamentos e cruzamentos do expressionismo, da abstracção, da nova figuração, do realismo, no ensaio renovado da exploração do espaço e da forma por corte, rotação, competição, contraste, repetição e ordenação geométrica. PINTURA, DESENHO, COLAGEM | Galeria do «Jornal de Notícias», Porto PINTURA, DESENHO, COLAGEM | Galeria Municipal, Portalegre
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 1983 AS COISAS E AS PALAVRAS | Galeria de Arte Moderna da Sociedade Nacional de Belas Artes Trabalho em co-autoria com a pintora Maria João Gamito: relação texto/fotografia/desenho - série por grupos temáticos e numa unidade de expressão em torno de igual função poético-pedagógica. DESENHO E PINTURA | Galeria da Associação de Estudos e Defesa do Património Histórico e Cultural de Silves Recomposição sintética da série sobre a «Guerra Inútil», incluindo um pequeno conjunto de desenhos sobre o mesmo tema. 
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1984 COLAGEM E PINTURA | Ciclo de Artistas Plásticos Portugueses do Lions Club de Sintra, Hotel Tivoli 
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1986 PINTURA E COLAGEM | Galeria da Livraria Bertrand, Lisboa Lançamento, no mesmo dia, da edição (editora Figueirinhas) do livro de ficção «OS PASSOS ENCOBERTOS», no prelo desde o ano de 1983
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1987 PINTURA E COLAGEM | Galeria da Livraria Bertrand, Porto Acção idêntica à de Lisboa, incluindo o lançamento do livro «OS PASSOS ENCOBERTOS» (vide artigo da escritora Nunes «Para uma recuperação dos Sisifianos», no Jornal de Letras - Abril 87.
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1989 HISTÓRIAS DA GUERRA OU O REAL IMPOSSÍVEL | Galeria 5, Coimbra Apresentação: Matos Chaves 
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Actividade artística específica: 
 O autor desenvolveu uma extensa actividade de divulgação cultural por meio de programas audio-visuais, sobretudo na RTP, a par de acções pedagógicas com diaporamas e vídeos. A investigação artística específica centrou-se no cinema em Super-8 e no vídeo. 
Séries de televisão: 
 Programa: «PERSPECTIVA» (divulgação da actividade artística e afins) realizado em 12 filmes por José Elyseu. Programa: «APROXIMAÇÃO À PINTURA» (12 filmes formulando o entendimento estrutural e de discurso da pintura): realização de José Elyseu e apresentação de Rocha de Sousa. Programa: «INTERVENÇÃO ARTÍSTICA» (dedicado ao panorama da arte de vanguarda ou de intervenção) colaborado por José Luís Porfírio e realização de José Elyseu. Programa: «A ARTE E AS COISAS» (abordagem da relação entre o mundo concreto e a arte, sobretudo a pintura, procurando abrir leituras novas e uma compreensão da arte nos nossos dias), RTP/cor, com realização de José Elyseu. Programa: «AUTORES PORTUGUESES» (dedicado a Amadeo de Sousa Cardoso, Jorge Barradas, Almada Negreiros, Martins Correia, Júlio Resende e Júlio Pomar), RTP/cor, com realização de José Elyseu. Filme dedicado a: «JOSÉ ESCADA», RTP/cor, realizado por José Elyseu. «FORMAS PLÁSTICAS», produção do ITE; cor, realização de de Rocha de Sousa e participação de Lima de Carvalho. Filme sobre: «QUERUBIM LAPA» RTP/cor, realização de José Elyseu, distinguido pela Universidade da Televisão. Filmes sobre a Central Tejo: «MUSEU ENCOBERTO», e sobre o museu Heidoven, «MUSEU QUE VIAJA», RTP. Filme sobre Almada: «ALMADA, PORTUGUÊS E MITO» (dedicado à obra de A. Negreiros), RTP/cor, realização de José Elyseu. Programa: «PORTUGAL CONTEMPORÂNEO: A ARTE POSSÍVEL» (dedicado à história da arte portuguesa contemporânea de 1900 e 1975), produção RTP/cor, realização de José Elyseu. Programa: «A MÃO: O HOMEM EM PROJECTO» (12 filmes dedicados à aproximação do estudo da evolução do Homem nos seus diversos habitats, nascimento e multiplicação de instrumentos, das artes e dos engenhos), produção RTP/cor, realização de José Elyseu. 
Vídeos didácticos: 
 No âmbito da Universidade Aberta: «TAPEÇARIA PORTUGUESA», «TAPETES DE ARRAIOLOS» e «SONETO DE CAMÕES», trabalho de concepção, realização e montagem em equipa. No âmbito da ESBAL: diaporamas sobre «CAMPO ESTRUTURAL DA LINGUAGEM PLÁSTICA», «FORMA PLÁSTICA INTEGRADA», «OUTROS MODOS DE FORMAR» e «PROJECTO ARTÍSTICO». Vídeos: «REAL IMPOSSÍVEL», «PINTURA DE FÁTIMA MENDONÇA», «OBRA DE LIMA CARVALHO, ROGÉRIO RIBEIRO», «RELATÓRIO SOBRE O 1º ANO/IAPD», «EXPOSIÇÃO DE HOMENAGEM A LAGOA HENRIQUES» e «DOCUMENTÁRIO SOBRE A ESBAL» (1988, 1989 e 1990). 
Filmes de ensaio: Trabalhos em Super-8, cor, som magnético: «SEMEARAM VENTOS», «O VÉU DENTRO DA CIDADE», «RUPTURA NO INTERIOR», «A MORTE DE ANA ORWELL», «MEMÓRIA E FICÇÃO», «A CASA REVISITADA», «O PRISIONEIRO», «ELES CRESCEM ASSIM». Colaboração de Lima Carvalho, Lurdes Robalo, Hélder Batista, Maria João Gamito e Carla Batista. 
Vídeos de ensaio: «A CARTA» (8/VHS) com Ana Machado e Zélio Ferreirim; «A HORA ZERO» (8/VHS) com Ana Machado; «O TÚNEL», «VENTOS», «SINAIS», «ESCOLA SUPERIOR DE BELAS ARTES», «A PRAGA» (9/VHS) com Rui Moutinho, Ana Machado e Fátima Mendonça, 1990; «MISSA NEGRA» (8/VHS) com Ana Machado e Fátima Mendonça; «PROJECTO K» (8 /VHS) com Fátima Mendonça; «A PAIXÃO» com Fátima Mendonça. 
Nota: o filme «O VÉU DENTRO DA CIDADE», premiado no Festival de Coimbra, foi apresentado em França; e o filme «A MORTE DE ANA ORWELL» escolhido para a antologia 10 anos de Super-8 no mundo, Cinemateca Nacional, 1986. 

Ensaio, crítica de arte e obra literária: 
 O autor trabalhou no aprofundamento das questões relativas ao fenómeno artístico, tendo publicado ensaios sobre vários temas em jornais e revistas como: «COLÓQUIO» (artes); «REVISTA DE ARTES PLÁSTICAS»; «SEMA»; «JORNAL DE LETRAS»; «DIÁRIO DE NOTÍCIAS»; «JORNAL»; «EXPRESSO»; revista semanal «OPÇÃO». Exerceu actividade como crítico de arte na revista «& ETC» e sobretudo no jornal «DIÁRIO DE LISBOA» (suplemento literário). Publicou ensaios de reflexão no âmbito das artes plásticas e seus contextos sociológicos no suplemento «FIM DE SEMANA DIÁRIO»
Bibliografia: Publicou «PARA UMA DIDÁCTICA INTRODUTÓRIA ÀS ARTES PLÁSTICAS» (com Hélder Batista); «DESENHO»/área: artes plásticas (TPU); «TECNOLOGIA DA EXPRESSÃO»/ texto para professores (DGES). «AMNÉSIA» (teatro, edição de E. Fernandes de Matos) «OS PASSOS ENCOBERTOS» (romance, editora Figueirinhas) « ANGOLA 61» (romance, editora Contexto) «A CASA REVISITADA» (romance, edição do autor) «A CULPA DE DEUS» (romance, editora Tartaruga) «BELAS-ARTES E SEGREDOS CONVENTUAIS» (romance, editora Tartaruga) «A CASA» (romance, editora círculo de Leitores) «PEDRO CHORÃO» (ensaio, editora Imprensa Nacional-Casa da Moeda) «DOURDIL» (ensaio, editora Imprensa Nacional-Casa da Moeda) «EDUARDO NERY» ( editora Imprensa Nacional-Casa da Moeda) «GRAVURA - GIL TEIXEIRA LOPES» (análise da obra) «GIL TEIXEIRA LOPES - RETROSPECTIVA GRAVURA» (análise da obra) Outros dados: ROCHA DE SOUSA está representado em colecções nacionais e estrangeiras, nomeadamente: ESBAL, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA, MUSEU DE SKOPJE e diversos museus regionais (Abel Manta, Ovar, Estremoz, Mirandela, entre outros).