Tudo o que Rocha de Sousa nomeou como desastres principais, naufrágios, personagens ilustradas na sua obra plástica, também está inserido em toda a sua obra plástica. E este grande livro, de formato pequeno, convoca-nos, sem excepção, ao amplo espaço da vida, lugar de todos nós e onde alguns de nós travam as mais duras batalhas do mundo: umas vezes ganhando e outras vezes perdendo. Nestes 21 capítulos podemos assistir a alguns desses momentos — olhar a felicidade dos outros enquanto vemos a nossa, olhar a dor dos outros enquanto sentimos a nossa; em suma, ver os outros enquanto nos vemos a nós próprios. Os Fantasmas de Lisboa é, assim, um livro feito de reflexos que ilustram o sentido humano e trágico ao longo da marcha evolutiva.
Por vezes, certos espectros (ou certos fantasmas) são bem definidos, ao ponto de nos dar a ver com enorme nitidez a imagem do presente e do futuro.
VEJA POR SI. DESCUBRA POR SI. EM "OS FANTASMAS DE LISBOA" de Rocha de Sousa
Miguel Baganha
Por vezes, certos espectros (ou certos fantasmas) são bem definidos, ao ponto de nos dar a ver com enorme nitidez a imagem do presente e do futuro.
VEJA POR SI. DESCUBRA POR SI. EM "OS FANTASMAS DE LISBOA" de Rocha de Sousa
Miguel Baganha