PORTUGAL FUTURISTA
(Cabeça, cerca de 1910
Guilherme Santa-Rita - Santa-Rita Pintor)
Guilherme de Santa-Rita, Lisboa 1889-1918, foi talvez o pintor português mais carismático de sempre, tendo por base uma visão ímpar da pintura moderna em Portugal. Censurado por muitos artistas portugueses de nomeada, ele é também apontado por alguns como sendo o responsável directo pela introdução do Futurismo em Portugal. Este artista visionário, cedo começou a despertar atenções quando em 1913, pintou "O Orpheu dos Infernos", uma das poucas pinturas existentes, devido ao facto de toda a sua obra ter sido destruída pela família, respeitando a vontade do próprio Pintor. A imagem da pintura que aqui aparece representada a preto e branco por falta de documentação, anula por completo a riqueza pictórica desta composição e reduz substancialmente a extraordinária visão e maturidade de Santa-Rita.
(O Orpheu dos Infernos -
Guilherme Santa-Rita - Santa Rita Pintor)
Numa descrição breve, "O Orpheu dos Infernos é um óleo sobre tela, onde figuras demoníacas, corpos e rostos bizarros contrastam com aeronaves rasgando um cenário dantesco que se pressente também apocalíptico.
Santa-Rita, pintor e idealista mal-amado, como a maioria dos artistas desejava ser original, de tal forma que isso se tornou uma obsessão.
Como exemplo, aqui fica uma das suas citações:
«Ah, meu caro amigo, você não calcula como a originalidade me preocupa... é uma necessidade moral e física de ser outro eu. Eu queria falar como ninguém fala, com palavras que mais ninguém empregasse; vestir-me de outra maneira, viver numa casa como nunca existisse.»
( Santa-Rita-Pintor )
Guilherme Augusto Cau da Costa de Santa-Rita morre prematuramente com 29 anos em 1918, no mesmo ano de Amadeo de Souza-Cardoso. Terminava assim a carreira promissora de um jovem artista de idéias revolucionárias, numa época em que Portugal mais precisava de mentes frescas e inovadoras.
Miguel Baganha
(Cabeça, cerca de 1910
Guilherme Santa-Rita - Santa-Rita Pintor)
Guilherme de Santa-Rita, Lisboa 1889-1918, foi talvez o pintor português mais carismático de sempre, tendo por base uma visão ímpar da pintura moderna em Portugal. Censurado por muitos artistas portugueses de nomeada, ele é também apontado por alguns como sendo o responsável directo pela introdução do Futurismo em Portugal. Este artista visionário, cedo começou a despertar atenções quando em 1913, pintou "O Orpheu dos Infernos", uma das poucas pinturas existentes, devido ao facto de toda a sua obra ter sido destruída pela família, respeitando a vontade do próprio Pintor. A imagem da pintura que aqui aparece representada a preto e branco por falta de documentação, anula por completo a riqueza pictórica desta composição e reduz substancialmente a extraordinária visão e maturidade de Santa-Rita.
(O Orpheu dos Infernos -
Guilherme Santa-Rita - Santa Rita Pintor)
Numa descrição breve, "O Orpheu dos Infernos é um óleo sobre tela, onde figuras demoníacas, corpos e rostos bizarros contrastam com aeronaves rasgando um cenário dantesco que se pressente também apocalíptico.
Santa-Rita, pintor e idealista mal-amado, como a maioria dos artistas desejava ser original, de tal forma que isso se tornou uma obsessão.
Como exemplo, aqui fica uma das suas citações:
«Ah, meu caro amigo, você não calcula como a originalidade me preocupa... é uma necessidade moral e física de ser outro eu. Eu queria falar como ninguém fala, com palavras que mais ninguém empregasse; vestir-me de outra maneira, viver numa casa como nunca existisse.»
( Santa-Rita-Pintor )
Guilherme Augusto Cau da Costa de Santa-Rita morre prematuramente com 29 anos em 1918, no mesmo ano de Amadeo de Souza-Cardoso. Terminava assim a carreira promissora de um jovem artista de idéias revolucionárias, numa época em que Portugal mais precisava de mentes frescas e inovadoras.
Miguel Baganha